O Movimento Brasil Livre (MBL) deu mais um passo significativo na sua trajetória política: o grupo anunciou nesta quinta-feira (26) que alcançou a quantidade mínima de assinaturas validadas pela Justiça Eleitoral para registrar oficialmente seu próprio partido, que deve se chamar Missão. A nova sigla poderá disputar as eleições gerais de 2026, caso a formalização seja concluída a tempo.
O Movimento Brasil Livre (MBL) deu mais um passo significativo na sua trajetória política: o grupo anunciou nesta quinta-feira (26) que alcançou a quantidade mínima de assinaturas validadas pela Justiça Eleitoral para registrar oficialmente seu próprio partido, que deve se chamar Missão. A nova sigla poderá disputar as eleições gerais de 2026, caso a formalização seja concluída a tempo.
De acordo com os dados mais recentes do Sistema de Apoiamento a Partido em Formação (SAPF), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o movimento conseguiu ultrapassar o número exigido de 547.042 apoiamentos. No total, já constam 547.110 assinaturas validadas, suficientes para dar prosseguimento ao processo de criação da nova legenda.
Table of contents [Show]
Durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, integrantes do MBL comemoraram a conquista em tempo real. O secretário-geral da futura sigla, Victor Couto, chegou a ler o certificado oficial expedido pela Justiça Eleitoral, afirmando que o grupo está pronto para dar entrada no pedido de registro definitivo no TSE.
"É com esse documento que a gente pode ir ao Tribunal Superior Eleitoral e formalizar a existência do partido Missão", destacou.
Agora, com a etapa de apoios concluída, o movimento deve apresentar à Corte o estatuto partidário, além de constituir formalmente o órgão de direção nacional, exigências previstas pela legislação brasileira para a criação de novos partidos políticos.
Se aprovado, o Missão será o 30º partido político oficialmente registrado no país. A última legenda a obter registro foi a Unidade Popular (UP), em 2023.
A expectativa dos organizadores é que o processo de legalização seja concluído até meados de 2026, prazo suficiente para permitir que o Missão participe das próximas eleições com candidaturas próprias ao Legislativo e ao Executivo. Segundo o grupo, o partido pretende realizar prévias internas para a escolha de um possível nome à Presidência da República.
Um dos principais objetivos da criação do Missão é reunir em uma única legenda todos os quadros ligados ao MBL, que hoje estão espalhados por diversas agremiações. A nova estrutura permitirá uma atuação mais coesa do grupo no cenário político nacional e, segundo os organizadores, marcará uma nova etapa para o movimento criado durante os protestos de 2013 e que ganhou notoriedade nos anos seguintes.
Apesar de ainda não ter acesso a grandes recursos partidários, como o fundo eleitoral, a sigla planeja buscar candidaturas de alto impacto midiático, com base em seu histórico de forte presença digital.
A nova legenda deve utilizar o número 14 nas urnas, caso o registro seja homologado pelo TSE. O partido também trabalha para formar diretórios estaduais em todo o país, com o objetivo de ampliar sua base de atuação já no próximo pleito.
DFATOS seguirá acompanhando todos os desdobramentos da criação do partido Missão e sua eventual participação nas eleições de 2026.
Durante manifestação pró-Bolsonaro em São Paulo, deputado Gustavo Gayer (PL-GO) exibe áudios de Alexandre de Moraes, Barroso, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Episódio acirra embate político e levanta dúvidas sobre limites da liberdade de expressão parlamentar.
Em uma decisão histórica e polêmica, o Supremo Tribunal Federal (STF) modificou os critérios de responsabilização de plataformas digitais por conteúdos publicados por terceiros. A nova interpretação foi definida nesta quinta-feira (26), com impactos diretos sobre usuários, empresas de tecnologia e a própria liberdade de expressão no Brasil.
À medida que os confrontos entre Israel e Irã se intensificam — com trocas de mísseis desde 13 de junho —, cresce também o temor de um conflito global. No entanto, em vez de pânico aberto, muitas pessoas da Geração Z recorrem ao humor negro para lidar com a tensão, criando memes que viralizam em TikTok, Instagram e X (antigo Twitter)
English
